19 de jul. de 2009


"... Mas como o homem, destinado aos afazeres, não tivesse mais que um pingo de razão para se conduzir, Júpter, não sabendo o que fazer, me chamou, como de costume, para me consultar. Dei-lhe então um conselho digno de mim. "Faça uma mulher, eu disse, e a dê ao homem como companheira. É verdade que a mulher é um animal extravagante e frívolo; mas é também divertida e agradável. Vivendo com o homem, ela saberá, com suas loucuras, temperar-lhe e suavizar-lhe o humor tristonho e rabugento."

Quando Platão parece duvidar se deve colocar a mulher na classe dos animais racionais ou na dos brutos, ele quer apenas nos indicar com isso a extrema loucura desse sexo encantador. Com efeito, se acontece de uma mulher passar por sábia, ela não faz senão acrescentar uma loucura à que já possuía; pois, quando se recebeu da natureza algum pendor vicioso, querer resistir-lhe ou ocultá-lo sob a máscara da virtude é aumentá-lo. Um macaco sempre é macaco, diz um provérbio grego, mesmo quando vestido de púrpura. Do mesmo modo, uma mulher sempre é mulher, isto é, sempre louca, ainda que se esforce por disfarçá-lo."


a Loucura.

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