16 de mar. de 2010

3.3 = 11:11

3.3 = 11:11





saudade
saudade da velha sincronia, aquela que já não se sente mais
as mordidas que não doem
o cheiro que não há
o vento que há muito não sopra
e o catavento nem pode mais girar

mas é assim que desenrola, que faz o mundo girar, não é solidão nem carência.
é a saudade de amar.




sem pontos sem jogos e sem dor, sem cor.
só a terra e a mesma velha flor
os mesmos passos mesma configuração
o mesmo prazer do poeta
há dor
na ilusão.


lagrima que serve que sirva que servo
duramente tratada, aprisionada
já não pode sair e gritar
a minha lagrima tenho medo de secar

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